A Inteligência Artificial está no centro das atenções — e com razão. Em 2023, os investimentos globais em IA ultrapassaram US$ 150 bilhões, segundo dados da McKinsey, e a expectativa é que esse número cresça exponencialmente nos próximos anos. Mas, apesar do entusiasmo, muitas organizações ainda não sabem por onde começar. Outras, na ânsia de inovar, partem para a execução sem uma estratégia clara, resultando em soluções que não se conectam aos objetivos do negócio.
Antes de embarcar nessa jornada, é preciso fazer algumas perguntas essenciais. Elas ajudam a evitar desperdícios, alinhar expectativas e garantir que a IA, de fato, gere valor para o negócio.
Neste conteúdo, reunimos 7 perguntas essenciais que podem ajudar sua organização a sair da inércia ou evitar movimentos apressados e desalinhados. Mais do que um checklist, esse é um convite para refletir sobre estratégia, cultura, dados e, claro, as pessoas que farão tudo isso acontecer.
1. Qual problema queremos resolver com a IA? ↩
Essa é a pergunta de partida. Não adianta começar com a tecnologia — o ponto de partida precisa ser o problema de negócio. Que dor real queremos aliviar? Que processo precisa ser mais eficiente? Que experiência precisa melhorar?
Sem clareza de propósito, a IA vira um enfeite tecnológico. Ela precisa estar a serviço de algo concreto, mensurável e que faça sentido para o momento da sua organização. Senão, vira um investimento alto com pouco retorno.
2. Quem vai liderar essa transformação? ↩
Projetos de IA precisam de liderança clara. Alguém que enxergue o todo, articule áreas diferentes e garanta que a solução não morra na fase piloto. Essa liderança não é só técnica — ela é estratégica e precisa ter autonomia para tomar decisões.
Sem essa figura, o risco é cair na armadilha dos "projetinhos": iniciativas desconectadas, feitas por áreas isoladas, que não escalam nem geram impacto real.
3. Quais impactos queremos medir? ↩
IA pode gerar muitos tipos de valor: redução de custos, ganho de produtividade, melhoria na experiência, mais segurança. Mas… o que exatamente você espera alcançar com essa implementação?
Definir indicadores desde o início evita frustrações. Afinal, como saber se o projeto foi um sucesso se ninguém combinou o que era “sucesso” desde o começo? Clareza sobre métricas também ajuda a mostrar valor para lideranças e manter o projeto vivo.
4. A liderança entende o que é (e o que não é) IA? ↩
Vamos ser sinceros: tem muita expectativa exagerada (ou equivocada) sobre o que a IA pode fazer. E isso é perigoso. A IA pode sim transformar negócios — mas ela não resolve tudo, nem resolve sozinha.
Alinhar esse entendimento com as lideranças é essencial para não criar promessas irreais. IA exige tempo, dados, pessoas envolvidas e visão de longo prazo. Quando a liderança entende isso, o projeto tem muito mais chance de sucesso.
5. As áreas de negócio estão envolvidas ou isso ficou só na TI? ↩
Se a IA está sendo discutida só entre técnicos, o alerta precisa acender. As melhores soluções com IA surgem quando quem vive o problema está junto na construção. TI entra com a tecnologia — mas quem traz contexto, dor e prioridade são as áreas de negócio.
Incluir essas áreas desde o início garante mais aderência, mais agilidade e mais chances de a IA ser usada de verdade no dia a dia. IA que não vira rotina, vira custo.
6. Estamos dispostos a testar, errar e ajustar? ↩
IA não é receita de bolo. Mesmo com bons dados e uma equipe afiada, é normal que as primeiras versões não saiam perfeitas. E tudo bem. O valor da IA vem da experimentação contínua, do aprendizado com os erros e da capacidade de ajustar o caminho.
Organizações que encaram esse processo com maturidade colhem resultados mais sustentáveis. Por isso, mais importante que acertar de primeira é criar um ambiente seguro para testar e evoluir.
7. Quem vai ser meu parceiro nessa jornada? ↩
A IA não acontece sozinha — e nem deve. Ter um parceiro que entende do seu negócio, que fala a sua língua e que está disposto a construir junto faz toda a diferença. Às vezes, o maior valor desse parceiro é justamente mostrar que “não é por aqui” — e propor um novo caminho.
Escolha quem entrega mais do que tecnologia. Quem mergulha no problema com você, ajuda a fazer as perguntas certas e tem repertório para implementar com propósito e resultado real.
Implementar Inteligência Artificial com sucesso não começa com código — começa com perguntas. As 7 perguntas que trouxemos aqui ajudam a transformar a IA em valor real, conectado à estratégia, ao momento e às pessoas da sua organização.
E se você quer começar essa jornada com quem entende do negócio e da tecnologia, fale com a Squadra. Estamos prontos para construir com você um caminho sustentável, seguro e de impacto com IA.
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